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"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." F. Nietzsche
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Carolina Hickmann. Tecnologia do Blogger.
quarta-feira, 4 de maio de 2011

postheadericon Minha História de Amor e de Ódio com a Feira do Livro

Quem em seu próprio aniversário não quer acordar tarde, achar um barzinho qualquer, tomar um café, geralmente fraco, com um quindim meio velho?! Bom, eu quero. E levando em consideração que a Feira do Livro de Porto Alegre acontece na rua da minha casa, esta missão simples acaba se tornando bem conturbada quando se trata do meu aniversário.
Minha mãe teve a idéia brilhante de me parir um dia antes de um feriado nacional - 14 de Novembro - para que todos os anos eu pudesse comemorar devidamente o meu aniversário em sua verdadeira data. Mas, me mudei para a capital do RS e lá estava ela, sempre montada até dia 15 de Novembro, e trazendo a gauchada de todo o Rio Grande à rua da minha casa. Se tomar café da manhã já é difícil, imaginem almoçar. A Feira abre à 1h e meio dia a Andradas já se encontra ainda mais semelhante a um formigueiro do que normalmente. Sou do interior, gosto de sossego, não de multidões agitadas gritando e correndo prá um lado e pro outro.
Realmente, olhar a feira de fora é assustador prá mim, mas quando ponho o pé dentro de sua lona, todo aquele ódio desaparece. Como odiar algo que tem como base de sua construção Nietzsches, Galeanos, Kafkas, Sidney Sheldons, García Márquez? Eu até paro de me importar com todas aquelas pessoas se esbarrando sem nem pedir desculpa e todo aquele agito. Na verdade, nem lembro mais que estão ali enquanto pulo de estande em estande procurando o próximo aglomerado de folhas que vai transportar a minha mente para um lugar melhor, muitas vezes não mais bonito, mas sempre melhor. Quando encontro um folheto de palestras e autógrafos então, o mundo acaba e só resta eu e aquela folha, por alguns instantes.
Mas quando eu chego na seção infantil, perto dos barcos, aquele solzinho de fim de tarde batendo na cara... Ah, os barcos! Ah, o sol! Ah, as memórias! Sinto falta da Feira o ano inteiro, e sinto falta "dos barcos" agora.

3 comentários:

Lourenço disse...

Se fazendo, a que mais curte a feira! hehehe. lindo texto!
=)

Pedro disse...

É dificl acreditar em Deus com toda esta crise e gente sem qualquer rendimento e a passar fome em pleno ano 2012.

Pedro Pacheco disse...

Mas ainda assim tenho esperaça que 2013 seja o ano da mudança.

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