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"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." F. Nietzsche
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Carolina Hickmann. Tecnologia do Blogger.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Sou só eu que me ofendo quando o adjetivo usado para descrever algo que fiz é "normal"? Se recebemos um "Bá, tá ruim" ainda temos a opção de nos esforçarmos ao máximo pra da próxima vez melhorarmos. Mas um normal? É tipo, a média, e ser mediano em algo, é pior do que ser péssimo em tudo.
Quando somos realmente bons em alguma coisa, buscamos exercitar sempre para não perdermos aquela aptidão, vamos atrás do excelente. Quando somos péssimos, sempre buscamos melhorar, vamos atrás do bom. Quando somos "normais", entramos em inércia, afinal, tá legal, né?! Tá na média.
Bem que minha mãe sempre falou que eu sou oito ou oitenta, mas quem gostaria de ser sempre trinta e seis? Pessoas trinta e seis são chatas, monótonas, paradas, sem ambições, e é justamente disso que eu tenho aversão.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010

postheadericon Café filho? Doesn't matter!

Raul Seixas já explanava que Rock and Roll havia acabado em 1959. Quando indagado sobre o seu gênero musical, ele respondeu, com muita segurança: Raulseixismo. Nesta entrevista concedida a Soares, notamos a sua autenticidade e maluquice, como artista e pessoa. Capaz de inventar que teria estado ao lado de John Lennon conversando sobre Calígula e pessoas "ilustres" como Jesus, sua insanidade mental, ou criatividade excessiva, permitiam que ele dissesse ao vivo em rede nacional que quando o integrante dos Beatles o questionou sobre as grandes figuras brasileiras ele falasse sem pensar, por estar nervoso "Café Filho", John curioso perguntou quem era, mais nervoso ainda, responde: "Doens't matter!"
É autenticidade, excentricidade, talento demais para ser explicado. Vale mais a pena ver esta entrevista para tentar entender um pouco da singularidade de Raul:



Eu realmente travei na hora de escrever sobre as músicas dele, talvez minha capacidade intelectual não chegue a tanto, ou a minha admiração seja excessiva e não me deixe escolher por onde começar ou terminar. Portanto, cheguei a conclusão que postar uma de suas mais brilhantes músicas seria o mais aconselhado: Ouro de tolo.



Raul sempre desprezou o sistema e a inercia que entramos quando nos encaixamos nele. Não consigo não sentir uma profunda admiração por alguém assim, tão a frente.

16 de agosto, Woodstock day, Long live Rock and Roll.
sábado, 14 de agosto de 2010

postheadericon Capinismo


Todos já tivemos que fazer um trabalho sobre a nossa religião, pra um debate ou sei lá, mas como sempre, eu não gostei da
idéia... Dessa vez eu tinha motivo, não me encaixo em nenhuma religião, mas na sétima série ainda não podemos optar por simplesmente não fazer um trabalho. Depois do professor argumentar, dizer para eu escolher qualquer uma que não tinha problema mesmo sempre tentando me enfiar goela abaixo a católica, resolvi pronunciar as palavras que eu mais gosto: "Pode deixar, eu dou um jeito." Cheguei em casa e fui pesquisar sobre religiões, descobri que um grupo de motoqueiros estava fundando a sua própria, só pensei "Tá aí! Vou fundar a minha". Eu tinha 15 dias pra fazer o trabalho, mas como sempre, deixei para o último. Os trabalhos dos outros grupos eram compostos por bíblias, candelabros, 50 folhas, cartazes e eu, fazendo grupo comigo mesma, cheguei com exatas 32 cópias da mesma folha que continham 5 mandamentos de uma religião sem nome e sem Deus.

1° Não é legal matar bichinhos, mas se tu tá com fome, fazer o que... Mais importa o que sai da tua boca, e não o que entra.
2° Teus pais não são mais que tu, não confunda respeito com submissão.
3° Eu não me lembro, perdão :(
4° Tu sabes discernir o certo e o errado, opte sempre pelo certo.
5° Crie a sua própria religião, pois esta, já é minha.

Ao termino da leitura dos mandamentos, meu professor indagou: "Porque só 5 mandamentos?" Respondi prontamente: "Por que 10 é exagero." Ele torceu o nariz e tornou a perguntar: "Tem que ter um Deus nessa religião, e um nome, como a religião não tem nome e nem Deus?" Eu notei que estava em maus lençóis, não tinha feito nome e nem pensado, porém, sair por baixo eu não podia, então pensei e respondi: "O Deus é o capim, esse mesmo que tem no chão, e o nome é
Capinismo." Eu vi que tinha deixado ele furioso, mas ele não conseguia entender que eu simplesmente não me encaixava nas religiões convencionais e nao queria defender algo, em um debate, que nao fosse completamente certo para mim. Só ouvi ele gritando "Que horror, Carolina! Capim não pode ser Deus!" Com toda a calma e tranquilidade, perguntei: "Professor, se todos nós viramos capim depois que morremos, e temos uma necessidade patológica de endeusar coisas, por que não o capim?" Não preciso falar que depois disso escutei "Me acompanhe até a direção".

Eu sou assim. Não me encaixo, e nem sinto
necessidade. Acredito em algo maior, mas não acredito que temos que orar a um Deus 10 vezes por dia, senão, com o seu dedão gigantesco, ele virá nos esmagar. Acredito que se fizermos o bem, e o que julgamos correto e de bom tom, um dia, nos juntaremos a este ser superior. Um conselho: Não tentem mudar as pessoas, deixem elas seguirem curso próprio, e não sigam o curso das outras, criem o seu.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010

postheadericon "Jovens, envelheçam.”

A ordem dada pelo pernambucano Nelson Rodrigues, em entrevista a Otto Lara Resende, dirigia-se unicamente a juventude transgressora dos anos 70. Peguei-me a pensar se o importante jornalista, dramaturgo e escritor -em ordem ascendente de importância- estivesse vivo para presenciar as atrocidades dessa "nova" juventude, o que ele diria?
Não acho correto endereçar estas palavras aos "chefes" uma das mais importantes revoluções brasileiras. Todavia, a juventude de hoje precisa ouvi-las pronunciadas em auto e bom som:

JOVENS, ENVELHEÇAM!

domingo, 8 de agosto de 2010
Carol dormiu. diz (12:55):
sei o significado de escusas e não sei por no diminutivo
paula diz (12:55):
hahahahahahha
mas o portugues é f*da
tem mt detalhe
confunde msm
Carol dormiu. diz (12:55):
aham
paula diz (12:56):
;~
Carol dormiu. diz (12:58):
vou começar a postar em ingles

É estranho e chato saber escrever melhor em outra língua que não a sua materna, posso apostar que um texto meu em inglês sai com menos erros que um em português.... Quando falo em erros, digo os de concordância... Mais fácil é aprender os 5 tempos verbais do inglês que os... quantos mesmo são em português? Contei 14, mas posso ter esquecido ou criado algum.
Eu sei a regra dos porquês, sei que verbo detesta "Z", sei os principais nomes que admitem forma coletiva, regras para a divisão silábica, fonética, os padrões frasais, sei identificar as pessoas do discurso ou do verbo, e até sei por que o verbo "fazer" vira "faze" na segunda pessoa do imperativo, mesmo não tendo primeira.
Estudei muito para isso e mesmo assim continuo me atrapalhando com um simples diminutivo...
Será que existe alguém que não tenha dúvidas sobre esta tão bela língua? Bela, mas complicada, com muitas regras e mais exeções ainda! Depois de estudar tanto e me enrolar com algo tão bobo, cheguei a conclusão que postar em inglês seria mais fácil, porém, nunca gostei de coisas acessíveis. Todas essas regras embelezam a língua portuguesa e estou disposta a tentar alcançar a excelência de Cláudio Moreno, por exemplo. :)


Cláudio Moreno: Excelente e queridíssimo professor do Grupo Unificado e escritor do
http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/
sábado, 7 de agosto de 2010

postheadericon "o tudo que faltava, talvez seja você..."

Eu sei que falei que o próximo post seria sobre a história do Rock, mas gente, vocês não tem noção do quão gigantesco será... Então enquanto vocês esperam vou tentar distraí-los com algumas situações do meu cotidiano. Sei que não é o assunto que mais interessa a vocês, finos leitores, mas espero que funcione....
Ontem eu tive uma conversa com o meu namorado, e foi meio tensa,
não entre a gente, graças a Deus brigamos pouco, muito pouco, mas mesmo assim, ele me disse que estava chateado por eu ignorar algumas pessoas invés de tentar conversar com elas.... A questão é que eu gosto de argumentar e discutir e mostrar a minha opinião, mas pra pessoas que tenham um contra argumento melhor que "nem tudo é ciência, Carolina" ou "Porque o socialismo não deu certo, então?" :sÉ ruim tentar ter uma conversa civilizada com alguém que não sabe nem o que tá defendendo. Que não sabe o que é Direita e Esquerda, se for política; quem eram Chuck Berry e Jimmy Page, se for música; quem eram Rivellino e Careca, se for futebol; Nietzsche, Dostoiévisk ou Machado se for literatura...
Ontem deitada, fiquei pensando sobre, e me dei conta que
não tenho isso com a maioria das pessoas do meu convívio. Minha família, por exemplo, ninguém gosta de futebol, literatura é só os romancezinhos e nossa visão política é divergente. Com o Lou -meu namorado, que me fez pensar sobre tudo isso- é diferente, nossos times formam um dos maiores clássicos do futebol brasileiro, e, ao meu ver, é a torcida que tem mais rixa; nossa visão politica é praticamente a mesma, e o livro que um lê o outro pede depois pq queria ler a muito tempo, ou algo do tipo.
A frase que eu botei como título é a descrição do meu albúm com ele no orkut... Sou obrigada a modifica-la um pouco, visto que minhas caraminholas se desenrolaram e agora tudo faz (um pouco mais de) sentido:


"o tudo que faltava, talvez seja (é) você!" ;}

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