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"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." F. Nietzsche
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Carolina Hickmann. Tecnologia do Blogger.
terça-feira, 16 de agosto de 2011

postheadericon Fobias...

Nesta onda incessante de fobias que minha cabeça vem sendo bombardeada - homofobia, acrofobia, anuptafobia - parei momentaneamente para refletir sobre quais seriam as minhas e até que ponto é, deveras, uma fobia.
Tenho medo de cobras, já vi uma pessoa ser picada. Não gosto muito de ver, nem na TV. Não a ponto de não dormir, às vezes a ponto de ter sonhos desconfortáveis, dependendo do grau do programa. Então seria ofidiofobia?
Me sinto desconfortável no escuro. Nunca a ponto de gritar e correr, mas a ponto de não dormir muito bem se não estou acompanhada. Prefiro uma luzinha de cabeceira nas noites solitárias. Seria nictofobia?
Exagero dos grandes denominar tudo pois assim parece mais sério, mais grave, do que realmente é. Não sou ofidiofóbica e nem nictofóbica, e todos deveriam parar de inventar fobias desnecessárias e só viver.
Agora... Confesso que sinto-me um pouco claustrofóbica quando preciso dividir uma salinha com idiotas que só falam em doenças e desgraças.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Comecei a ler o livro de Martha Medeiros, Feliz por Nada. Claro que esperava uma certa identificação, leitura prazerosa e diversão, mas o que encontrei no primeiro conto, mais precisamente desde a primeira linha, foi espantoso.
"Onde é que você gostaria de estar agora, neste exato momento?" indagou-me o livro. Logo pensei: O lugar pouco importa, eu queria mesmo era estar abraçada com o Lourenço, meu namorado.
Geralmente é onde eu quero estar, me sinto segura, quase salva. Esqueço de tudo. Aliás, não esqueço de nada! Mas parece que as coisas ruins perdem importância e as boas se acentuam. Com este friozinho, então, virou desejo constante. Um abraço, só um abraço.
Logo após descrições de lugares maravilhosos e de lugares ruins também, a escritora palpita dizendo que o melhor lugar para se estar é dentro de um abraço, e logo mais fala que é difícil competir com o abraço da pessoa amada. Nada compete, pelo menos não com o do meu namorado.
E, mesmo estando na quadragésima quinta página, poucos livros competem com este.

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